Mais um crime macabro no interior


Na tarde desta quinta-feira, 29, policiais civis do município de Plácido de Castro encontraram dentro de um matagal uma mão humana que supostamente é do trabalhador Francisco Assis do Carmo Braga, 25, que está desaparecido desde domingo, 26.


A mão foi encontrada no Ramal das Chácaras, na Vila Campinas há poucos quilômetros de onde a vítima residia com a família.
O sumiço de Francisco Assis esta envolvido em muitos mistérios e muitas versões. Segundo informações da polícia da Vila Campinas no domingo, 26, Francisco teria efetuado um disparo de arma de fogo no veículo de um homem identificado por Genivall.
A bala teria atingido a perna de um filho de Genival que teria tirado satisfação com Assis e este desapareceu após ser atingido com um tiro.
Um curió pode ter sido o motivo para o crime macabro
A versão da família contradiz totalmente a da polícia. Segundo informações da dona de casa Maria Francisca da Silva Souza, 50, sogra da vítima, tudo começou depois que policiais civis daquela Vila teriam apreendido três curiós de propriedade de Francisco de Assis. Os pássaros foram levados para a Delegacia sendo que dois deles foram entregues a fiscais do Ibama e o terceiro presenteado pela polícia para um morador da Vila de nome Genival.
Revoltado com a decisão dos policiais de doarem o pássaro para Genivall, Francisco Assis foi procurá-lo para reaver o pássaro, por esse motivo os dois discutiram.
No domingo segundo a sogra de Francisco ela estava na frente de casa na companhia do genro e de um neto, quando Genival e dois homens pararam em um veículo e chamaram Francisco para conversar. Em seguida a mulher ouviu tiros disparados por Genival contra Francisco que foi ferido e correu para o matagal sendo perseguido pelo trio.
Deste dia em diante Genival não retornou para casa. A família procurou a polícia e fez a denuncia do desaparecimento.
Na tarde desta quinta-feira, o policial civil Assis do município de Plácido de Castro entrou no matagal e encontrou manchas de sangue, um cordão da vítima e poucos metros a frente a mão que supostamente será a de Francisco.
Relações suspeitas
A irmã da vítima Francisca Leila de Assis Braga, 33, assim que soube do desaparecimento do irmão procurou ajuda da polícia, chegando a pedir reforço policial.
Segundo a mesma Genival quem ela acusa de ser o autor do crime tem relações suspeitas com policiais civis e militares daquela vila.
Ela contou que durante a prisão de um morador flagrado portando um revolver calibre 38, o rapaz foi preso e os policiais doaram a arma para Genival e que é normal os moradores verem o mesmo desfilando nas ruas da vida armado e que ele teria a proteção de um Sargento da polícia militar e de um policial civil.
Família da vítima ameaça fazer justiça por conta própria
Após o resgate da mão da suposta vítima, familiares e amigos de Francisco de Assis entraram na mata em busca do corpo.
E todos são unânimes em afirmar a estranheza do fato da mão ter sido encontrada dentro de uma mata fechada e densa sendo que as únicas marcas de mato amassado é exatamente o caminho onde o policial civil Assis encontrou primeiro, pequenas gotas de sangue, quase que imperceptíveis, o cordão da vítima e metros a frente a mão.
Para os irmãos da vítima a polícia pode ter sido avisada do local exato onde haviam deixado a mão, pois não existem marcas no mato de quem procurava na incerteza. O caminho aberto foi direto para o cordão e em seguida para o local onde foi encontrada a mão.
Revoltados familiares afirmaram que se a polícia não iniciar investigação, eles farão justiça por conta própria e começará pela delegacia da Vila até chegar ao suspeito do crime.
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